Nestes dias de paragem forçada (para alguns, pelo menos) tenho visto frequentemente um apelo comum – o de parar para refletir, redefinir, realinhar.

Não deixo de concordar, embora acredite que não é necessário que o mundo pare para fazermos isso, podemos fazê-lo em qualquer altura, desde que faça sentido para nós. Falo na primeira pessoa porque já senti essa necessidade, e parei para me realinhar com os meus valores, a minha identidade e a minha verdadeira natureza.

Temos assistido ou a um fervilhar de criatividade, ou a uma necessidade de recolhimento. É normal que assim seja, e é, sobretudo, uma escolha individual.

Porque não somos todos iguais nem há um “one size fits all”. Não se sintam obrigados a reagir de um ou de outro modo, façam o que vos diz o vosso coração – parar, arrancar com um projecto que tinham na gaveta ou simplesmente não fazer nada, a escolha é vossa.

Um dia destes conto-vos o que eu ando a fazer.

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