Mudar – Fazer ou sofrer alteração. = Alterar, modificar, transformar ≠ Conservar, Manter

Já há algum tempo que queria escrever sobre mudança, sobre a minha experiência, sobre o momento em que senti que era necessária, e porque é que não precisa de ser complicado introduzir mudanças na nossa vida quotidiana.

Ouvimos muitas histórias sobre mudança e como outros mudaram as suas vidas. E frequentemente percebemos que o que funcionou para uns não funciona para outros. O Porquê, Como e Quando dependem da nossa individualidade, a nossa história de vida, do nosso contexto, a saúde e muitos outros factores influenciam a maneira como encaramos o acto de mudar.

No entanto, se prestarmos atenção conseguimos perceber que nessas histórias existem denominadores comuns – todas elas parecem ter tomado lugar após um evento, há algo que as desencadeou – um sentimento de infelicidade, alguma forma de doença física ou mental, ou um desgosto.

Outra coisa interessante, é que todos nós sabemos, lá bem no fundo, exactamente o que precisamos de fazer para mudar e conseguirmos ser a melhor versão de nós próprios, mais felizes e saudáveis, e, no entanto, adiamos sempre o que quer que seja que possibilita essa mudança. Adiamos para quando tivermos mais tempo, mais recursos, e na realidade acabamos por não dar o primeiro passo e nem perceber que podemos começar pela mudança mais fácil e que está ao nosso alcance imediato.

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Praia Grande, Sintra, Portugal. Photo By Constança Marques

Nesta publicação falei-vos sobre a importância de vivermos no presente, e isso também se aplica à mudança. Para conseguir criar uma transformação genuína e autêntica nas nossas vidas, na maneira como pensamos, sentimos e agimos, precisamos de olhar para o momento presente. O passado já não existe e o futuro ainda não chegou. Não há melhor momento do que o aqui e agora.

E é aqui que entra a meditação, na medida em que cria em nós as condições para que a mudança aconteça. E quando falo de meditação não me refiro apenas à tradicional prática sentada, em Sukhasana ou outra posição. Refiro-me também à reflexão, o ato de tomar tempo para irmos mais fundo dentro de nós próprios, aceitar o que é, e descobrir quais as coisas que podemos efectivamente alterar, aquelas que estão ao nosso alcance. Falo de atenção plena, de estar ou de nos tornar-nos mais conscientes – de trazer essa prática para o nosso quotidiano. Foi assim que eu comecei a introduzir mudanças na minha vida, devagar, mas de forma consistente, um passo de cada vez.

Porque acredito que a felicidade e a saúde, numa perspetiva holistica, estão intimamente ligadas. Já parou para pensar o que lhe está a causar aquela dor nas costas ou aquele sentimento de tristeza e ansiedade? E o que talvez precise de mudar para melhorar? Tenho a certeza que sim. E além de tratar esses sintomas e buscar ajuda médica, já pensou se há algo mais que possa fazer, quais as mudanças que pode colocar em prática para ser mais feliz e saudável?

Bom, eu já fiz isso. E é por isso que estou aqui, e é também uma das razões pelas quais comecei este blog, esperando com isso inspirar outras pessoas a fazer mudanças de vida genuínas e consistentes. É também por isso que estou a estudar para expandir o meu conhecimento nas áreas da saúde e da nutrição, para poder apoiar e aconselhar aqueles que sabem que precisam e que desejam fazer mudanças , mas não descobriram ainda por onde começar.

Por hoje deixo-vos com esta citação de Eric Roth, que espero vos inspire a reflectir sobre este tema, ao qual irei voltar em breve. Fiquem atentos, e se não quiserem perder a próxima publicação basta carregar em subscrever!

“For what it’s worth: it’s never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There’s no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you’re proud of. If you find that you’re not, I hope you have the courage to start all over again.”

Eric Roth, The Curious Case of Benjamin Button Screenplay

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