Já há algum tempo que queria escrever sobre mudança, sobre a minha experiência, sobre o momento em que senti que era necessária, e porque é que não precisa de ser complicado introduzir mudanças na nossa vida quotidiana.
Ouvimos muitas histórias sobre mudança e como outros mudaram as suas vidas. E frequentemente percebemos que o que funcionou para uns não funciona para outros. O Porquê, Como e Quando dependem da nossa individualidade, a nossa história de vida, do nosso contexto, a saúde e muitos outros factores influenciam a maneira como encaramos o acto de mudar.
No entanto, se prestarmos atenção conseguimos perceber que nessas histórias existem denominadores comuns – todas elas parecem ter tomado lugar após um evento, há algo que as desencadeou – um sentimento de infelicidade, alguma forma de doença física ou mental, ou um desgosto.
Outra coisa interessante, é que todos nós sabemos, lá bem no fundo, exactamente o que precisamos de fazer para mudar e conseguirmos ser a melhor versão de nós próprios, mais felizes e saudáveis, e, no entanto, adiamos sempre o que quer que seja que possibilita essa mudança. Adiamos para quando tivermos mais tempo, mais recursos, e na realidade acabamos por não dar o primeiro passo e nem perceber que podemos começar pela mudança mais fácil e que está ao nosso alcance imediato.
Nesta publicação falei-vos sobre a importância de vivermos no presente, e isso também se aplica à mudança. Para conseguir criar uma transformação genuína e autêntica nas nossas vidas, na maneira como pensamos, sentimos e agimos, precisamos de olhar para o momento presente. O passado já não existe e o futuro ainda não chegou. Não há melhor momento do que o aqui e agora.
E é aqui que entra a meditação, na medida em que cria em nós as condições para que a mudança aconteça. E quando falo de meditação não me refiro apenas à tradicional prática sentada, em Sukhasana ou outra posição. Refiro-me também à reflexão, o ato de tomar tempo para irmos mais fundo dentro de nós próprios, aceitar o que é, e descobrir quais as coisas que podemos efectivamente alterar, aquelas que estão ao nosso alcance. Falo de atenção plena, de estar ou de nos tornar-nos mais conscientes – de trazer essa prática para o nosso quotidiano. Foi assim que eu comecei a introduzir mudanças na minha vida, devagar, mas de forma consistente, um passo de cada vez.
Porque acredito que a felicidade e a saúde, numa perspetiva holistica, estão intimamente ligadas. Já parou para pensar o que lhe está a causar aquela dor nas costas ou aquele sentimento de tristeza e ansiedade? E o que talvez precise de mudar para melhorar? Tenho a certeza que sim. E além de tratar esses sintomas e buscar ajuda médica, já pensou se há algo mais que possa fazer, quais as mudanças que pode colocar em prática para ser mais feliz e saudável?
Bom, eu já fiz isso. E é por isso que estou aqui, e é também uma das razões pelas quais comecei este blog, esperando com isso inspirar outras pessoas a fazer mudanças de vida genuínas e consistentes. É também por isso que estou a estudar para expandir o meu conhecimento nas áreas da saúde e da nutrição, para poder apoiar e aconselhar aqueles que sabem que precisam e que desejam fazer mudanças , mas não descobriram ainda por onde começar.
Por hoje deixo-vos com esta citação de Eric Roth, que espero vos inspire a reflectir sobre este tema, ao qual irei voltar em breve. Fiquem atentos, e se não quiserem perder a próxima publicação basta carregar em subscrever!